Assim, neste período de férias, importa dar sequência ao protesto e à contestação a um Acordo que, elaborado contra os trabalhadores, é vivamente apoiado pelos partidos da direita, o grande patronato e a UGT.
Esta é uma situação que justifica e exige prosseguir e alargar o envolvimento dos trabalhadores de todos os sectores de actividade na discussão, pronunciamento, acção e luta pela resposta ás suas reivindicações concretas, em simultâneo com a rejeição do pacote laboral do Governo do PS.
Neste sentido, relevamos como muito importante:
- A continuação de plenários e outras acções de luta, assim como a aprovação dos pareceres de acordo com o calendário estabelecido no ofício circular n.º 163/18, de 05/07;
- A participação dos dirigentes sindicais, advogados e responsáveis dos contenciosos dos sindicatos, no Encontro sobre o “Direito de Trabalho”, que se realiza na União dos Sindicatos do Porto, no dia 13 de Julho, para o MSU do Centro (Coimbra, Viseu e Guarda) e restantes Uniões Distritais do Norte do país;
- A possibilidade de uma acção de activistas sindicais na Assembleia da República, no dia 18 de Julho, caso se confirme a votação da generalidade da proposta de lei nº 136/XIII/3.ª, do Governo do PS. Esta é uma iniciativa cujos contornos serão definidos oportunamente, de acordo com a evolução dos acontecimentos.
Por mais que tentem silenciar e ou manipular junto da opinião pública os conteúdos gravosos do Acordo do bloco central de interesses, a militância que nos move, as convicções que nos animam e a confiança que nos acompanha, dar-nos-ão a força e a dinâmica necessária para elevar o nível de esclarecimento, contestação e luta nesta batalha pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.