Um novo diálogo sobre a harmonia com a natureza é o tema escolhido pela Assembleia Geral das Nações Unidas para celebrar aquele que é designado como o Dia Internacional da Mãe Terra de 2019.
As alterações climáticas são as maiores ameaças ao desenvolvimento sustentável em todo o mundo e é consequência das ações insustentáveis da humanidade que têm implicações diretas na vida das gerações futuras.
A cimeira do clima de 2019 será organizada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, a 23 de setembro, e terá como tarefa fazer frente às alterações climáticas e acelerar a implementação do Acordo de Paris sobre esse tema.
A situação é tão grave que, as novas gerações, impulsionadas por Greta Thunberg, dão o exemplo aos adultos, com as lutas e greves climáticas estudantis e com várias reivindicações: que os dirigentes declarem o estado de emergência climático e que reduzam as emissões de gases com efeito de estufa para atingir a neutralidade carbónica em 2025.
A Confederação Europeia dos Sindicatos solidária com estas lutas colocou uma faixa na sua sede que diz «Não há empregos num planeta morto – os trabalhadores apoiam as ações pelo clima».
E fica também o alerta para a “atual onda de extinção”, do número de animais terrestres, das populações de animais marinhos e de grande número de espécies de aves do mundo estarem em declínio.
A nossa sociedade continua demasiado dependente dos combustíveis fósseis. A CGTP-IN continua a bater-se por uma urgente transição justa, que garanta empregos de qualidade e com direitos, trabalho digno, para uma sociedade de baixo carbono e para um planeta saudável para todos.
22.04.2019
Departamento de Desenvolvimento Sustentável, Ambiente, consumidores e Economia Social da CGTP-IN