Hoje, dia 17 de Abril, assinala-se o dia dos Presos Palestinos. Mais de um milhar de presos Palestinos iniciou uma greve de fome. A CGTP-IN reafirma a solidariedade de sempre com o Povo e os trabalhadores da Palestina e com a luta pela sua libertação.
A solidariedade com presos palestinos é um grito profundo contra a injustiça que sofrem milhares de homens e mulheres. Actualmente milhares de trabalhadores são impedidos de trabalhar, são presos e torturados e vivem em condições de discriminação e de extrema exploração do seu trabalho.
Os presos palestinos, grande parte dele detidos sem culpa formada e de forma administrativa, apenas por motivos políticos, têm desenvolvido várias acções de protesto e luta contra as degradantes condições a que estão submetidos nas prisões israelitas.
A CGTP-IN está solidaria com todos os que lutam contra a criminosa ocupação dos territórios da Palestina e contra a reiterada violação do direito internacional por Israel.
A condição dos prisioneiros políticos palestinos nas cadeias israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação israelita: a violência de um quotidiano feito da repressão sistemática, da contínua espoliação das terras, da destruição das casas e dos campos de cultivo, das expulsões, do alargamento contínuo dos colonatos, da meticulosa aplicação de uma política que visa o esmagamento da sua identidade e da realização plena dos seus direitos. A libertação dos Palestinos só será possível com o fim da ocupação Israelita e pela constituição de um Estado independente e soberano nas fronteiras definidas de 1967, com Jerusalém como capital, e com o direito ao regresso dos refugiados palestinos.
A CGTP-IN vai continuar a denunciar e condenar as práticas de Israel contra os direitos dos Palestinos. Manifesta a sua solidariedade com os presos palestinos, recordando quão importante foi a solidariedade internacional para com os presos políticos portugueses durante os anos do fascismo; e reclamam do Governo Português que se empenhe na denúncia das violações de que é vítima o povo Palestino por Israel e pelo cumprimento das suas obrigações à luz do direito internacional e dos direitos humanos.