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  • resolucao outubroO contexto que vivemos é marcado por uma brutal transferência da riqueza criada pelos trabalhadores para o capital. Depois dos anos de instrumentalização da pandemia, o capital usa a guerra e as sanções, a inflação e a especulação, para aumentar a exploração, acumular mais lucros, concentrar mais poder e riqueza.

    Enquanto os trabalhadores e os pensionistas perdem poder de compra e vêem as suas condições de vida ainda mais degradadas, o grande capital não pára de arrecadar colossais dividendos. O dinheiro que falta à maioria, sobra para a pequena minoria que controla empresas e sectores estratégicos.

    O “plano de resposta ao aumento dos preços” apresentado pelo governo, não responde aos problemas estruturais que o país enfrenta e é muito insuficiente para resolver as dificuldades do dia-a-dia com que os trabalhadores e pensionistas estão confrontados.

    Um plano que deixa intocáveis os lucros das grandes empresas e grupos económicos e financeiros, que não reverte a brutal transferência da riqueza criada pelos trabalhadores para o capital, acentuada no presente ano, e que não resolve o agravamento das desigualdades.

    A atribuição de 125€ para cada pessoa com rendimento bruto mensal até 2.700€, 50€ por cada criança/jovem e meia pensão para os reformados e pensionistas são medidas muito insuficientes. Estes valores, que não chegam para compensar as perdas de poder de compra acumuladas nos primeiros 10 meses deste ano, poderão aliviar o mês de Outubro, mas negligenciam que as necessidades dos trabalhadores e das suas famílias, que não são pontuais, mas permanentes, só podem ser respondidas com o aumento geral de salários. No que diz respeito aos pensionistas, o que se exige é o aumento extraordinário imediato de todas as pensões e reformas que reponha o poder de compra e assegure a sua valorização, e não medidas que parecendo dar algo com uma mão, levam muito mais com a outra!

    Por outro lado, o Governo, os patrões e a UGT assinaram um “acordo” com o suposto objectivo de melhorar os rendimentos, os salários e a competitividade, que é um engano.

    No sector privado, não é por decreto, mas por via da contratação colectiva que se fixam os salários e, no texto apresentado, o Governo nada faz para remover os obstáculos que bloqueiam a contratação colectiva e permitem a chantagem patronal. Está à vista, como o patronato usa a caducidade para tentar impor a perda de direitos e aproveita a ausência do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador para tentar fixar condições de trabalho abaixo da lei geral.

    Bem pode o Governo dizer que quer aumentar os salários no sector privado em 5,1% em 2023 que, sem a revogação destas e de outras normas gravosas da legislação laboral, não passa disso mesmo: uma afirmação inconsequente.

    Na verdade, no que concerne aos salários, o Governo define pressupostos para aumentos no sector privado que não podem ter outra leitura que não seja a da instrumentalização para a contenção salarial.

    O indicador agora proposto dos 5,1%, assumido como referencial, a aplicar numa altura em que tudo sobe menos o salário, é muito insuficiente. Não é aumento, é empobrecimento!

    Aquilo que é efectivo, ao contrário do que dizem os patrões, são os benefícios fiscais, de que se aproveitam as grandes empresas e lhes permitem pagar ainda menos impostos!

    Também na proposta de Orçamento do Estado ao Orçamento do Estado para 2023 faltam respostas aos problemas dos trabalhadores, do povo e do país.

    A fixação do Governo pela redução do défice e da dívida (as chamadas contas certas) é o empobrecimento dos trabalhadores e dos pensionistas e reformados, é a precariedade que afecta todos e em particular os jovens, é a degradação das condições de trabalho de todos e em particular dos trabalhadores da Administração Pública, que desde 2009 já perderam em poder de compra o equivalente a três salários!

    Um Orçamento que falha no reforço dos serviços públicos e funções sociais do Estado (como acontece com o serviço nacional de saúde).

    Num momento em que as dificuldades dos trabalhadores e pensionistas contrastam com o colossal aumento dos lucros do grande capital, exigimos respostas agora. É necessário e é possível. A riqueza que produzimos é suficiente para garantir uma vida digna para todos.

    O aumento geral dos salários assume-se assim como a questão central, absolutamente determinante para garantir e elevar o poder de compra, o direito à satisfação das necessidades do dia-a-dia dos trabalhadores e das suas famílias e proporcionar uma vida digna.

    Determinante para combater as desigualdades. Determinante para dinamizar o crescimento económico que assenta em grande parte no consumo interno. Determinante para fixar no nosso país aqueles que cá querem viver e trabalhar. Determinante para romper com o modelo assente em baixos salários e na precariedade que amarra o país a um perfil produtivo de baixo valor acrescentado, que desperdiça as qualificações da força de trabalho e cerceia o potencial de desenvolvimento económico e social existente.

    Rejeitamos as infundadas justificações da “escalada da inflação” nas quais se escuda o patronato, o governo PS e o PSD, CDS, IL e Chega, para conter e negar a necessária reposição do poder de compra e valorização salarial. O aumento geral dos salários exige outra opção política, que se liberte dos condicionalismos e constrangimentos impostos pela União Europeia (UE) e das amarras de uma legislação laboral que favorece o capital em prejuízo do trabalho.

    A luta é um elemento determinante para aumentar salários, garantir direitos, para avançar na melhoria das condições de vida e de trabalho e potenciar o desenvolvimento do país. O mês de “Mobilização e Luta” que levámos a cabo entre 15 de Setembro e o dia de hoje, é bem prova disso: centenas de plenários, acções, concentrações e greves, por todo o país, em todos os sectores, com os trabalhadores a elevarem o patamar da reivindicação, exigindo uma parte significativa do que produzem.

    Hoje, nesta manifestação nacional, trazemos à rua o nosso descontentamento e a luta organizada, vinda dos locais de trabalho, unidos e com a confiança de que é possível, urgente e necessário o aumento geral dos salários e das pensões como elementos determinantes para avançar na valorização do trabalho e dos trabalhadores e na construção de um novo modelo de desenvolvimento do país.

    Assim, e para dar resposta, ao agravamento da situação dos trabalhadores e reformados por via do brutal aumento do custo vida, exigimos no imediato:

    · O aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90€;

    · Aumentos extraordinários dos salários que foram actualizados, mas cuja revisão já foi absorvida pela inflação;

    · O aumento extraordinário do Salário Mínimo Nacional, fixando-o nos 800€;

    · O aumento extraordinário de todas as pensões e reformas que reponha o poder de compra e assegure a sua valorização;

    · O aumento das prestações de apoio social;

    · A revogação das normas gravosas da legislação laboral;

    · A fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais;

    · A aplicação de um imposto que incida sobre os lucros colossais das grandes empresas;

    Hoje, 15 de Outubro, nesta grande manifestação nacional, rejeitamos a ofensiva aos direitos e assumimos o compromisso de reforçar a unidade e continuar a intensificar a luta pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, pela resposta aos problemas do povo e do país, levando a cabo todas as formas de luta necessárias para alcançar os nossos objectivos.

    Viva a luta dos trabalhadores!

    Viva a CGTP-IN!

  • A Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN, saúda calorosamente todos os trabalhadores e todo o Movimento Sindical Unitário que, no dia 20 de Novembro, em Lisboa, fizeram uma poderosa manifestação que trouxe à rua as reivindicações de todos os que exigem, nomeadamente, o aumento geral dos salários, as 35 horas para todos, a erradicação da precariedade, a defesa da contratação colectiva, o reforço dos serviços públicos e das funções sociais do Estado.

    Os trabalhadores de todos os sectores, do público ao privado, confrontados com os problemas, afirmam que não há inevitabilidades, exigem soluções, não aceitam retrocessos, têm propostas e querem avançar!

    É urgente valorizar o trabalho e os trabalhadores e exigir uma política que garanta um futuro melhor num país desenvolvido, que dignifique quem trabalha e produz a riqueza.

    A luta vai continuar nos locais de trabalho, empresas e serviços, tendo já expressão nas lutas marcadas, em torno das reivindicações concretas dos trabalhadores e pela exigência de um outro rumo para o país, de progresso e justiça social.

    Viva a luta dos trabalhadores!

    Viva a CGTP-IN!

    SAUDACAO 20NOV

  • manif25fevSalários, Emprego, Direitos - Confiança, determinação e luta por um Portugal com futuro!

    Neste tempo difícil e exigente, os trabalhadores têm sabido resistir e persistir na luta em defesa dos seus direitos, por melhores salários e condições de trabalho e de vida para si e para as suas famílias. Apesar das tentativas de limitações dos direitos e liberdades sindicais, os trabalhadores e os seus sindicatos de classe assumiram sempre a luta como determinante no combate à exploração.

    Não aceitamos que atropelem os direitos e cortem os salários! Não aceitamos que, enquanto o Governo continua a encaixar largos milhões em medidas de apoio para o grande patronato, os apoios para os trabalhadores e as suas famílias deixem muito a desejar e às dificuldades e pobreza na vida de quem trabalha e trabalhou se acrescentem mais contrariedades!

    Não aceitamos que com a justificação da epidemia e à boleia das medidas desequilibradas do Governo, o patronato aproveite para desregular horários, impor laborações contínuas e bancos de horas, roubar férias, chantagear e ameaçar os trabalhadores e despedir aqueles que têm vínculos precários, como se de peças descartáveis se tratassem!

    Não há saída para a economia do país sem ter em conta a valorização do trabalho e dos trabalhadores.

    É urgente romper com o modelo de baixos salários, trabalho precário, ataque aos direitos e subordinação aos interesses do grande capital, que continua a distribuir lucros e dividendos enquanto se encerram empresas e cortam salários.

    A luta vai continuar em torno das reivindicações concretas de cada local de trabalho, serviço e sector, no privado e no público, bem como das reivindicações gerais que defendemos para garantir um Portugal com futuro, desenvolvido e soberano, de progresso e justiça social. Onde quer que os direitos dos trabalhadores sejam atacados, nomeadamente no emprego, nos salários, a CGTP-IN lá estará como sempre para afirmar a luta organizada dos trabalhadores como factor essencial para garantir melhores condições de trabalho e de vida!

    É urgente:

    - Garantir as condições de trabalho, designadamente de saúde, higiene e segurança nos locais de trabalho e nas deslocações para os mesmos, protegendo todos os trabalhadores;

    - Garantir o aumento geral dos salários em 90 € para todos os trabalhadores e do salário mínimo nacional para 850€ a curto prazo, valorizando as profissões e as carreiras;

    - Garantir o emprego de todos os trabalhadores, independentemente do vínculo, proibir despedimentos com a justificação da epidemia e assegurar o pagamento da totalidade dos salários e remunerações de todos os trabalhadores abrangidos por medidas de apoio;

    - Garantir efectiva protecção social a todos os que dela necessitam;

    - Combater a precariedade nos sectores privado e público, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo;

    - Afirmar o direito à contratação colectiva com direitos como garantia de progresso social, revogando as normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente a caducidade, e reintroduzir o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador;

    - Garantir as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem redução de salário, e combater a desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos;

    - Reforçar o investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da Administração Pública para assegurar melhores serviços às populações;

    - Incrementar a produção nacional e apostar no papel do Estado para o desenvolvimento do país;

    - Reforçar a intervenção sindical nos locais de trabalho na defesa dos direitos liberdades e garantias dos trabalhadores, reforçando a sindicalização e a organização nos locais de trabalho.

    Vamos prosseguir a luta nas empresas e locais de trabalho e participar nas acções da Semana da Igualdade, de 8 a 12 de Março, no Dia de Luta dos Jovens Trabalhadores, a 25 de Março, nas comemorações do 25 de Abril e realizar um grande 1º de Maio em todo o País.

    Assumimos, de forma determinada, o compromisso de reforço da organização, da unidade e da luta, de tomar nas nossas mãos a defesa e valorização do trabalho e dos trabalhadores, a conquista de um País desenvolvido e soberano, com os valores de Abril no futuro de Portugal.

    Viva a luta dos trabalhadores!

    Viva a CGTP-IN!

    25.02.2021

     

  • frente comum manifestacaoApós uma década sem aumentos salariais, o governo insiste em retirar poder de compra aos trabalhadores da Administração Pública, apresentando uma proposta insultuosa!

    A reivindicação central de aumentos salariais para todos os trabalhadores e o valor que servirá de base negocial, assenta na recuperação efectiva de uma década de perda de poder de compra e de redução de qualidade de vida e trará alguma justiça aqueles que com o seu trabalho contribuem de forma decisiva para que o País avance!

    No dia 31 de Janeiro, participa na Manifestação!Perante este facto, os trabalhadores da Administração Pública tomaram sempre a dianteira da defesa dos Serviços Públicos e continuarão a recusar quaisquer tentativas de destruição de Serviços, nomeadamente por via da descentralização!

    Será determinante a Luta e Unidade de todos os Trabalhadores da Administração Pública em torno das reivindicações comuns!

    - Por aumentos salariais justos: 90€ por trabalhador em Janeiro de 2020!

    - Em defesa dos Serviços Públicos!

    Ver Manifesto


    30.01.2020

  • Muitos milhares de manifestantes já chegaram à Praça dos Restauradores, onde culmina a grande manifestação nacional da CGTP-IN e são proferidas as intervenções sindicais , mas a Avenida da Liberdade continua cheia, com muitos mais milhares que continuam a desfilar.

  • A CGTP-IN marcou uma Manifestação Nacional para dia 18 de Novembro, em Lisboa. A iniciativa foi decidida no Encontro Nacional de activistas sindicais, onde hoje se está a analisar as questões relacionadas com o Orçamento do Estado e a legislação laboral, assim como as formas de luta a adoptar.
    O Encontro Nacional decorre no Fórum Lisboa, desde as 10:45 horas.
    Declarações de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP à RTP1

  • Milhares de trabalhadores protestaram, esta quarta-feira, dia 22 de Julho, em frente à Assembleia da República, contra a política de direita do Governo PSD/CDS que explora e empobrece quem trabalha e exigiram uma política que valorize o trabalho, aumente os salários, as pensões e reformas, dinamize a procura interna e promova o emprego com direitos.

    O agravamento da legislação laboral, das desigualdades e dos problemas sociais são indiscutivelmente os principais motivos deste protesto. Nos últimos quatro anos, Portugal esteve submetido ao Programa de Agressão assinado com a troika estrangeira, aplicado sem a auscultação e o veredicto da Assembleia da República, num claro desprezo pelos princípios democráticos vigentes num país soberano.

    Durante este período, o Governo do PSD/CDS-PP prosseguiu a política de direita levada a cabo pelos Governos anteriores e deu continuidade às medidas de desastre nacional contidas nos Programas de Estabilidade e Crescimento (PEC), agravando todos os problemas causados ao país, aos trabalhadores e ao povo.

    A situação está hoje muito pior, com um crescimento económico que permanece anémico, uma quebra do investimento que fez recuar a riqueza produzida para níveis de há 10 anos atrás, uma dívida pública que se tornou impagável porque ultrapassa já 130% do Produto Interno Bruto (PIB) e não cessa de crescer, com os juros e encargos decorrentes a atingirem montantes exorbitantes e que supera o orçamento do Serviço Nacional de Saúde.

    As mudanças que o Governo operou no regime de emprego e no sistema de relações laborais, sem precedentes desde 25 de Abril, foram todas no sentido do empobrecimento, do agravamento da exploração e da desregulação laboral. O conteúdo das medidas que foram aplicadas, exprimem uma estratégia deliberada de redução salarial, de desagregação da negociação colectiva, de flexibilização dos despedimentos, da eliminação de direitos laborais e sociais e de redução da protecção social.

    O nível de vida foi brutalmente degradado:

    - Verificou-se um enorme crescimento do desemprego e a destruição de centenas de milhares de empregos, a par com a generalização da precariedade do trabalho. O total de desempregados e trabalhadores que estão subocupados em programas de formação e de estágios e em contratos de emprego-inserção, já ultrapassa 1,2 milhões de pessoas. Só entre 2011 e 2014 foram eliminados quase 300 mil postos de trabalho. No mesmo período, o desemprego entre os jovens passou de 25% para cerca de 40%.

    - O empobrecimento da população foi devastador, por via de cortes salariais, de uma política de baixos salários e da redução das pensões e prestações da segurança social. Entre 2011 e 2014 os salários foram reduzidos em 3,1 mil milhões, enquanto a parte do capital aumentou mais 1,7 mil milhões de euros. Mais de dois terços dos desempregados não recebem nenhuma prestação de desemprego e milhares de crianças, de idosos e famílias carenciadas viram cortados o abono de família, o complemento solidário e o rendimento social de inserção.

    - Como consequência da ofensiva contra os rendimentos do trabalho e das pensões, a pobreza atinge hoje quase três milhões de portugueses. O aumento brutal dos impostos sobre os rendimentos do trabalho e as pensões também contribuíram para que as desigualdades e a pobreza tivessem alastrado, atingindo níveis alarmantes. Cada agregado familiar com rendimentos do trabalho e de pensões pagou de IRS em 2014, em média, mais 1 415 euros que em 2012, enquanto que com as empresas com rendimentos sujeitos a IRC verificou-se o inverso, ou seja, pagaram, em média, menos 4 681 euros em 2014 que no ano anterior.

    Os direitos dos trabalhadores foram vilipendiados com as revisões da legislação laboral para os sectores privado e público, assim como a ofensiva para enfraquecer o exercício do direito de contratação colectiva, pondo em causa direitos fundamentais, com o objectivo de intensificar a exploração dos trabalhadores por via da redução dos direitos, da não actualização dos salários e da imposição, como regra, da relação individual do trabalho.

    O ataque às Funções Sociais do Estado e aos serviços públicos degradaram as condições de prestação e satisfação das necessidades das populações, deixando cada vez mais portugueses, desde crianças a idosos, de fora dos apoios sociais, a serem forçados a abandonar o ensino e sem consultas médicas, por falta de resposta dos serviços ou por motivos financeiros.

    Perante esta situação, que se tornos económica e socialmente insustentável, impõe-se a continuação da luta em defesa do emprego, dos salários e dos direitos dos trabalhadores, das condições de vida do povo e de medidas orientadas para o desenvolvimento e progresso do país.

    Luta que é indissociável do esclarecimento e mobilização dos trabalhadores para infligirem nas próximas eleições legislativas uma derrota a este Governo do PSD/CDS-PP, assim como derrotar a política de direita, colocando na ordem do dia a alternativa política, de Esquerda e Soberana, que apontando a um novo rumo de desenvolvimento e de coesão social, afirme os ideais, as causas e os valores de Abril, no quadro da efectivação de uma democracia plena nas suas dimensões política, económica, social e cultural.

    Assim, os manifestantes presentes nesta concentração frente à Assembleia da Republica, no dia 22 de Julho de 2015, decidem:

    · Apoiar, alargar e intensificar a luta nos locais de trabalho pelo aumento dos salários, a defesa do emprego e o combate à precariedade; pela manutenção das 35 horas de trabalho na Administração Pública e a igualdade de tratamento para o sector privado, com a redução progressiva do horário de trabalho sem perda de retribuição; contra a desregulação dos horários; pela efectivação do direito de negociação colectiva e pela defesa dos direitos consagrados na contratação colectiva.

    · Apelar à mobilização e à luta dos trabalhadores nestes próximos meses de Agosto e Setembro, combatendo as previsíveis manobras do Governo para, no período de verão e sem o controlo de fiscalização da A.R., legislar à socapa, no sentido do agravamento da legislação antilaboral e antisocial, da continuação dos processos de privatização de empresas e serviços públicos e do prosseguimento das chamadas reformas estruturais", que visam aprofundar a degradação da Funções Sociais do Estado, e a sua própria reconfiguração, de forma a transformá-lo num Estado mínimo para os trabalhadores e o povo e máximo para servir os interesses do grande capital económico e financeiro.

    · Intensificar a batalha de esclarecimento dos trabalhadores de forma a contribuir para a derrota da política de direita nas eleições legislativas e prosseguir a luta pela reposição integral dos salários, subsídios e pensões roubados aos trabalhadores e reformados, pela revogação da legislação antilaboral, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

    POR UM PORTUGAL DESENVOLVIDO, DE PROGRESSO SOCIAL E SOBERANO! AFIRMAR OS VALORES DE ABRIL NO FUTURO DE PORTUGAL!

    Ler Resolução aprovada na Concentração

    Ler intervenção do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos

  • cimh89nA Manifestação Nacional Descentralizada, convocada pela CGTP-IN contra a exploração e o empobrecimento, vai decorrer depois de amanhã, sábado, 7 de Março, em todos os distritos do continente e ilhas. A participação nesta grande acção de luta está a ser ultimada em todo o país, com entusiasmo e muita criatividade. Os sectores de actividade e as regiões, os jovens e os reformados, todos preparam as formas com que vão manifestar o seu descontentamento com a política de direita e exprimir a sua vontade de construir uma alternativa de esquerda e soberana. Porém a participação das mulheres terá um relevo particular: ocorre na véspera do Dia Internacional da Mulher e do culminar da Semana da Igualdade com o lema "Efectivar a Igualdade – Com Emprego de Qualidade" que está a decorrer entre 2 e 8 de Março.

  • A CGTP-In vai promover, no mês de Agosto, uma ampla campanha de esclarecimento e acção em todas as regiões do país contra o roubo dos salários, pensões e direitos, com a realização de iniciativas variadas, nomeadamente paralisações, plenários e contactos nos locais de trabalho e na rua com os trabalhadores e a população, em torno da melhoria das suas condições de vida e de trabalho, e da exigência de uma nova politica e um novo Governo que, saído de eleições, afirme e dê sequência a uma politica de esquerda e soberana defendida e exigida pelos trabalhadores e o povo.

    Esta foi uma das acções marcadas na concentração de dirigentes, delegados, activistas sindicais e comissões de trabalhadores, realizada no Jardim de S. Pedro de Alcântara, em Lisboa, seguida de deslocação para Assembleia da República, para rejeitar os cortes nas pensões, salários e direitos que, neste mesmo dia, são discutidos e votadas, na Assembleia da República.

  • Protesto contra o novo roubo nas pensões de reforma, no Jardim da Estrela, em Lisboa, no dia 24 de Julho, organizado pela Inter-reformados/CGTP-IN e a Confederação MURPI. Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, esteve nesta iniciativa que, além de protestar contra o novo roubo nas pensões, visa responsabilizar o Governo pela agressão e humilhação impostas e a reivindicar o aumento das pensões e melhores condições de acesso e assistência no Serviço Nacional de Saúde e em outros serviços públicos.

  • manifestação 10 julhoTrabalhadores do sector privado e do sector público iniciaram esta quinta-feira (10 de Julho de 2014), pelas 15:00, uma marcha de protesto promovida pela CGTP-IN rumo à Assembleia da República para pedir a demissão do executivo de Passos Coelho e Paulo Portas e reafirmar o repúdio dos trabalhadores pelas políticas sociais e económicas do Governo PSD/CDS. Ver FOTOS